A extrema
direita e a violência política têm muitas histórias no mundo. O comportamento
violento dos seres humanos a partir de ídolos e até religiões sofisticadas foi
uma das bases de violências sociais desde que os seres humanos surgiram sobre a
Terra.
A luta pela
sobrevivência ornava-se de lendas e convicções essenciais a suas atitudes.
Isso existe
até hoje.
É fácil
perceber que nações inteiras aproveitam superstições e convicções racistas,
patrióticas, religiosas e até esportivas para se matarem e cometerem
atrocidades internacionais.
A guerra da
Ucrânia é um exemplo ao vivo e a cores graças aos interesses midiáticos em
torno deste conflito.
Outros passam
despercebidos pois se tratam de povos esquecidos desde sempre.
No Brasil a
violência vem de longe. Os Guaranis, por exemplo, saíram de suas terras de
origem e, bons navegantes e guerreiros, dominaram o Rio Amazonas e a costa do
Brasil. Entre as nações pré-colombianas a antropofagia chegava a ser um ritual
nobre...
No século
vinte de nossa era em todos os continentes a lógica darwinista, o direito dos
mais fortes, a eugenia, espaços vitais e líderes convincentes mergulharam a Humanidade
em guerras, holocaustos, migrações, miséria, destruição, ódios que até hoje
semeiam o Brasil, por exemplo.
Aqui o
Positivismo amparou tenentes, políticos oportunistas etc. assim como a lógica
da escravidão e ideologias importadas com imigrantes europeus, miseráveis em
suas terras de origem e potenciais grandes empresários no Brasil.
Tivemos até
genocídios amparados por governantes e ideólogos que se entendiam donos cristãos
das terras do novo mundo.
Revoluções,
tenentadas, golpes de estado, guerras, conflitos diversos mantiveram no povo
ocupado e armados dos instrumentos de matar e morrer.
A democracia
foi o que de mais nobre surgiu para organizar a sociedade e se bem conduzida
evitar guerras.
Sua fragilidade
diante de demagogos oportunistas ou militares treinados para matar deram
chances de questionamentos perigosos.
Ironicamente
a tecnologia viabilizou armas de destruição em massa assim como outros padrões para
eliminar povos hostis. Assim o medo de uma terceira guerra mundial, pandemias,
fome, perda de facilidades (inclusive o turismo), retrocessos cavernosos poderá
ser a chave que os pacifistas tanto procuram para convencer os povos a viverem
em harmonia.
Dentro dos
limites de qualquer nação, contudo, ainda existem muitos cenários de ódio e destruição.
Estamos
passando por um período amargo de nossa história brasileira.
Será que a
democracia, a liberdade, a tolerância, a fraternidade e o amor ao próximo
vencerão?
João Carlos
Cascaes
Curitiba
8.11.2022
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