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sábado, 6 de dezembro de 2025

Massacre do Paralelo 11 (ou Massacre dos Cinta-Larga)

 



A região do Paralelo 11, no norte do estado de Mato Grosso, foi palco do Massacre do Paralelo 11 (ou Massacre dos Cinta-Larga), um episódio brutal de genocídio contra o povo indígena Cinta-Larga, ocorrido em meados da década de 1960. 

Os principais acontecimentos e consequências foram:
  • O Massacre: Em um esforço para "limpar" a área para a apropriação de terras por fazendeiros e a implementação de projetos de colonização durante o período da ditadura militar, pistoleiros contratados atacaram aldeias Cinta-Larga, resultando na morte de centenas (e, segundo algumas estimativas, até 3.500) de indígenas.
  • Motivação: A violência foi motivada pela disputa pela posse da terra, que era vista como valiosa para atividades agropecuárias, extração de madeira e, mais tarde, garimpo.
  • Relatório Figueiredo: Os detalhes do massacre foram documentados no Relatório Figueiredo, de 1967, um documento histórico que expôs uma série de crimes e atrocidades cometidos contra povos indígenas em todo o Brasil por agentes do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), a agência indigenista da época.
  • Consequências Institucionais: O escândalo gerado pelo relatório levou à dissolução do SPI e à criação da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
  • Comissão Nacional da Verdade: Mais recentemente, a Comissão Nacional da Verdade (CNV), que investigou violações de direitos humanos durante a ditadura militar, incluiu o Massacre do Paralelo 11 e outros crimes contra os povos indígenas em suas investigações, ressaltando que esses crimes faziam parte da política repressiva e de desenvolvimento da época. 
Apesar do reconhecimento histórico do massacre, a reparação aos povos indígenas e a punição dos responsáveis ainda são questões pendentes, e os conflitos por terra na região e em outras áreas do Brasil persistem. 
  • Vista do O Massacre do Paralelo 11 e os Direitos ...
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    revista RELACult
  • Massacre do Paralelo 11 extermina 3.500 índios
    9 de fev. de 2006 — Massacre do Paralelo 11 extermina 3.500 índios | Terras Indígenas no Brasil.
    Terras Indígenas no Brasil
  • Massacre do Paralelo 11 completa 60 anos sem reparação
    7 de dez. de 2023 — editorias * Política. * Cotidiano.
    Folha de S.Paulo
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

A relação recente que ganhou destaque na mídia é a da esposa do ministro Dias

 A relação recente que ganhou destaque na mídia é a da esposa do ministro Dias Toffoli, Roberta Maria Rangel, com o escritório de advocacia de Walfrido Warde, que, por sua vez, é um dos defensores de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master. A empresa Vocatio não aparece diretamente nas notícias recentes, mas sim a pessoa de Vorcaro. 

Os principais pontos de ligação noticiados incluem:
  • Sociedade em escritório de advocacia: Roberta Rangel foi sócia do escritório Warde Advogados em 2021. Walfrido Warde é, atualmente, um dos advogados que representa Daniel Vorcaro.
  • Caso Banco Master: Daniel Vorcaro é dono do Banco Master e enfrenta questões judiciais. Recentemente, o ministro Dias Toffoli decretou sigilo máximo em uma ação movida pela defesa de Vorcaro, que busca levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).
  • Implicações: A coincidência da esposa de Toffoli ter sido sócia do advogado de Vorcaro gerou discussões na mídia sobre um possível conflito de interesses, especialmente após o ministro relatar uma ação relacionada ao caso e impor sigilo ao processo. 
Portanto, a associação principal é entre Roberta Rangel e o advogado de Vorcaro, e não diretamente com a empresa Vocatio.
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    1 de dez. de 2025 — Esposa de Toffoli, Roberta Rangel, como informei no domingo, virou sócia em 2021 de Walfrido Warde, advogado cont...
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