Durante a Idade Média na Europa, as punições eram notavelmente severas, públicas e visavam tanto o castigo do criminoso quanto a dissuasão da população. Os métodos variavam de mutilações a execuções brutais, muitas vezes realizadas em praça pública como espetáculos.
As punições severas incluíam:
- Pena de Morte: Era comum para crimes graves como assassinato, traição e, posteriormente, heresia. Os métodos variavam:
- Forca: Um dos métodos mais comuns de execução.
- Decapitação (Espada ou Machado): Frequentemente reservada para nobres.
- Fogueira: Usada principalmente para crimes religiosos, como heresia e bruxaria. A vítima podia ser queimada viva, ou, em alguns casos, decapitada primeiro.
- Esquartejamento/Esmagamento: Métodos extremamente cruéis, como o "enforcamento, arrastamento e esquartejamento" (hanging, drawing, and quartering) para traidores, ou o uso da "Roda da Tortura", onde os membros do condenado eram quebrados e o corpo dilacerado.
- Empalamento: Consistia em inserir uma estaca afiada pelo sistema digestivo da vítima.
- Punições Corporais e Mutilação: Para crimes considerados menos graves do que a pena capital, mas ainda assim sérios, as punições envolviam dor física e marcas permanentes para que o criminoso fosse publicamente reconhecido:
- Amputação: Cortar uma ou ambas as mãos, orelhas ou outras partes do corpo.
- Açoites/Flagelação: Uso generalizado de chicotes em público.
- Marca a Ferro em Brasa: Queimaduras com ferro quente deixavam uma marca visível e permanente de vergonha.
- Instrumentos de Tortura para Confissões: Muitos dispositivos eram usados para extrair confissões durante a Inquisição ou processos judiciais, e não apenas como punição final:
- O Potro (The Rack): Um dispositivo que esticava o corpo da vítima até deslocar as articulações.
- Gaiolas Suspensas: O condenado era deixado em uma gaiola exposta ao público e aos elementos, morrendo lentamente de fome ou frio.
- Cadeira do Garrote: Uma cadeira que pressionava o pescoço da vítima até sufocá-la ou perfurar suas vértebras.
Essas punições eram concebidas para serem espetáculos públicos, reforçando a autoridade da lei e da Igreja e incutindo medo na população para prevenir crimes.
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