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sábado, 20 de dezembro de 2025

Os grandes filósofos da Grécia Antiga




 Os grandes filósofos da Grécia Antiga, pilares do pensamento ocidental, são a tríade Sócrates, Platão e Aristóteles, que abordaram ética, política, metafísica e lógica, influenciando séculos de conhecimento; antes deles, os pré-socráticos como Tales de Mileto e Heráclito buscaram as causas naturais do universo, enquanto figuras como os Sofistas e pensadores como Diógenes (o Cínico) também deixaram legados importantes, focando na moralidade, retórica e um estilo de vida mais "natural". 

A Tríade Clássica (Idade de Ouro da Filosofia Grega):
  1. Sócrates (c. 470-399 a.C.): O pai da filosofia moral, conhecido pelo método da maiêutica (parto das ideias), questionava incessantemente para levar ao autoconhecimento, sem deixar obras escritas (conhecemos suas ideias por Platão e Xenofonte).
  2. Platão (c. 428-348 a.C.): Discípulo de Sócrates, fundou a Academia e desenvolveu a Teoria das Ideias, sobre um mundo inteligível das formas perfeitas, e explorou a política na República.
  3. Aristóteles (384-322 a.C.): Discípulo de Platão, fundou o Liceu e sistematizou diversas áreas do saber (lógica, biologia, física, ética), sendo um dos maiores pensadores da história. 
Pré-Socráticos (Filósofos da Natureza):
  • Tales de Mileto: Considerado o primeiro filósofo, buscava o arché (princípio) da realidade, sugerindo a água.
  • Heráclito: Defendia a mudança constante ("tudo flui"), simbolizada pelo fogo.
  • Pitágoras: Famoso por seus estudos matemáticos e pela ideia de harmonia universal.
  • Demócrito: Propôs a teoria atomista (matéria feita de átomos indivisíveis). 
Outras Correntes e Pensadores:
  • Sofistas: Mestres itinerantes de retórica e argumentação, focados no sucesso político, como Protágoras (conhecidos por Platão).
  • Diógenes de Sinope: O mais famoso dos Cínicos, que pregava a vida conforme a natureza, rejeitando convenções sociais (vivia num barril). 
Esses pensadores estabeleceram as bases para quase toda a filosofia ocidental, explorando questões sobre o ser, o conhecimento, a ética e a organização da vida em sociedade. 
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domingo, 14 de dezembro de 2025

Vigilância e coação no Brasil

 



O Brasil teve departamentos de polícia política e social (polícia secreta) principalmente durante o período republicano, com destaque para a Era Vargas e a Ditadura Militar. No período imperial, as forças policiais tinham funções de controle social, mas não na forma de uma polícia secreta estruturada como a que viria depois. 

Período Imperial (1822-1889)
Durante o Império, a principal força de policiamento e controle da ordem pública era a Guarda Real de Polícia (mais tarde, Brigada Policial), criada ainda no período colonial, em 1809, no Rio de Janeiro. Havia também a Guarda Nacional, responsável pela ordem interna nas províncias. 
Essas forças atuavam na preservação da ordem pública e na repressão a movimentos contrários ao governo (como revoltas provinciais e quilombos), mas não existia um órgão de "polícia secreta" ou de inteligência centralizado e com as características repressivas que surgiriam no século XX. O controle social era exercido de forma mais direta e ostensiva pelas forças policiais e pelo poder oligárquico da época. 
Período Republicano (1889-atual)
Os departamentos de polícia política e social surgiram e se fortaleceram significativamente no período republicano, especialmente em momentos de regimes autoritários: 
  • Era Vargas (1930-1945): Foi durante o governo de Getúlio Vargas que o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) foi amplamente utilizado como polícia secreta do governo. Embora o DOPS tenha sido criado em 1924, ganhou notoriedade e poder de repressão durante o Estado Novo (1937-1945), sendo responsável por controlar e reprimir movimentos políticos contrários ao regime.
  • Ditadura Militar (1964-1985): O regime militar utilizou o DOPS, juntamente com o Serviço Nacional de Informações (SNI) e os Destacamentos de Operações de Informações - Centros de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), como seu principal aparato de repressão. Esses órgãos foram responsáveis por atividades de inteligência, sequestros, tortura e eliminação de opositores políticos. 
Portanto, a atuação de departamentos de polícia secreta, com foco na repressão política e no controle social de opositores, foi uma característica marcante de períodos ditatoriais e autoritários da República brasileira, não do Império. 
  • Secret police - Wikipedia
    Brazil. During the Getúlio Vargas dictatorship, between 1930 and 1946, the Department of Political and Social Order (DOPS) was the...
    Wikipedia
  • Department of Political and Social Order - Wikipedia
    The Department of Political and Social Order (Portuguese: Departamento de Ordem Política e Social) or DOPS was a secret police org...
    Wikipedia
  • Regime Seeded Police with Repressive Values and Methods
    28 de jun. de 2020 — This is because the first policemen emerged during the Brazil Empire as armed guards at the service of the elite...
    Folha de S.Paulo
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